segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Capoeira no Brasil


Como falar sobre artes Marciais no Brasil, e nem ao menos pronunciar a capoeira?




      A capoeira teve uma importancia muito grande na minha vida, pratico a mais de 14 anos, entre indas e vindas, as vezes as escolas de capoeira eram fechadas aqui, e eu treinava em casa, ou na rua mesmo, e ensinava alguns amigos e vizinhos de forma amigavel e harmônica. Foi meu primeiro passo como professor, ensinar na rua, e fiquei muito feliz por isso, tinha que fazer sem meus mestre, Mario Chumbinho e professores saberem rs.

A capoeira trabalha muito esquivas e o trabalho de ocultar golpes, é um estilo misterioso, praticado ao som de musicas,e no ritmo de dança, com golpes mortais, e acrobacias sofisticada, é um dos estilo mais diferentes de todos os outros, e é fundamental aprender para ser um lutador completo,é divida em alguns estilo, os mais comuns são o regional, visando uma gama de movimentos mais rapidas e em pé, com um toque mais ofensivo, e o de ãngola, que visa mais os movimentos sorrateiros e no chão, num ritmo mais lento, mais podendo variar.


é uma expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música.
Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, e acrobacias em solo ou aéreas.

Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto, e é necessário para aderir graduações mais avançadas, que são caracterizadas por cordas, ou cordões.


 A palavra capoeira é originária do tupi-guarani, que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûer ("que foi"). Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada agricultura indígena. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor, frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães-do-mato.


Surgimento da capoeira


A capoeira  começa com o início da escravidão africana no Brasil. 
A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para as suas colônias, provenientes primariamente da África Ocidental. O Brasil, com seu vasto território, foi o maior receptor da migração de escravos, com quase quarenta por cento de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte dos grupos sudanês (composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé), guineo-sudanês, dos povos Malesi e Hausa e do grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola, Congo e Moçambique.



Marginalização da Capoeira


No fim do século XIX, a escravidão no Brasil era basicamente impraticável por diversos motivos, entre eles o sempre crescente número das fugas dos escravos e os incessantes ataques das milícias quilombolas às propriedades escravocratas. O império Brasileiro tentou amenizar os diversos problemas com medidas como a lei dos Sexagenários e a lei do Ventre Livre, mas o Brasil invevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.
Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos.  O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades e logo grande parte dos negros foi marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.



Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional, vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.






Devido à proibição, qualquer cidadão pego praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.



Roda e Batizado


A roda é  onde demonstramos as habilidades adquiridas, lutando ou jogando com os demais capoeiristas.

O batizado é onde o capoeirista adquiri sua graduação, é como uma roda, mais com algumas cerimônias de comemoração.

No batizado os capoeiristas ganham apelidos caracteristicos, onde passa a ser conhecido na capoeira.

A graduação é diferente em algumas regiões ou grupos. A mais tradicional é a seguinte:

Cordão verde- Cordão amarelo- Cordão azul - verde e Amarelo - Verde  Azul - Azul e Amarelo - verde amarelo azul - verde amarelo Azul branco - verde branco - amarelo branco - azul Branco - Branco

Berimbau




        Video com alguns movimentos da capoeira.






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